Em levantamento preliminar, coordenado pelo DIAP, com apoio da Contatos Assessoria Política, consultoria política parceira do DIAP, o órgão antecipa o índice de recandidaturas dos atuais deputados federais, que tende a ser um dos mais expressivos das últimas 6 eleições.
Como critério, o DIAP considera candidato à reeleição apenas os deputados federais no exercício do mandato no momento do pleito, independentemente de serem titulares, suplentes ou efetivados durante a legislatura.
A Câmara dos Deputados, que também divulga a relação de recandidaturas, considera também os suplentes que assumiram o mandato em algum momento da legislatura.
Os partidos têm até o dia 15 de agosto, como data limite, para pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o registro das candidaturas. Mas até a última quinta-feira (11) constavam na plataforma do TSE, 310, ou 60,40%, dos 513 deputados federais, como candidatos à reeleição.
Na estimativa do DIAP, vai haver neste pleito mais candidatos à reeleição para a Câmara dos Deputados do que na eleição anterior (404), ficando em torno da média das últimas 6 eleições, que foi de 416.
Isso pode ocorrer porque, das 203 candidaturas faltantes, muitos partidos ainda não formalizaram os pedidos de homologação dos candidatos à reeleição. Dentre esses, MDB e PP, são exemplos de partidos que possuem ainda baixo registro de candidaturas.
Recandidaturas
Até o momento, os estados do Nordeste foram os que mais registraram candidaturas. Maranhão lidera com o registro de 94,44% de postulantes à reeleição para a Câmara. São Paulo, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte completam a lista dos estados com maior índice de recandidaturas.
Na contagem partidária, Rede, PCdoB, Cidadania, Avante e PSDB foram os partidos que registraram mais recandidaturas proporcionalmente às bancadas em exercício do mandato na Câmara.